Nascido no final da década de 80, algures no Baixo Alentejo, vagueio de olhos vendados para a cultura, dispersando-me por coisas vulgares. Querendo testar as minhas capacidades manuais e seguido de um espírito irreverente, dedico três anos da minha vida às Artes Visuais (Liceu Nacional Diogo de Gouveia). Um passo que me trouxe a oportunidade e o interesse pelas diferentes formas de comunicar, pela versatilidade da área e pela capacidade que esta tem de mexer com a sensibilidade das pessoas.
De repente, pela primeira vez, vejo a “luz do dia”. Olho em meu redor e apercebe-me que o mundo que piso é mais que aquele horizonte infinito e vazio que sempre me rodeou. Estou então na chamada "terra das malandrices” onde finalmente conheço o verdadeiro conceito de “horizonte” graças aos meus amigos que viria a conhecer. Agora, estudante de Design Gráfico na Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha e no seio de um grupo interventivo que se dá a conhecer como DIP (Design de Intervenção Português), continuo a desenvolver várias capacidades para a criação e interpretação de objectos, imagens e segmentos ilustrativos, comunicativos e/ou interventivos. Neste meio e colectivo tenho a oportunidade de conhecer e trabalhar com diversos materiais e usar a experimentação como uma arma de comunicação e diferenciação em relação àquilo que diariamente é visto espalhado pelas ruas.
Estas minhas competências são então aliadas com as capacidades e valências diversificadas do movimento em que me encontro inserido.
Enquanto isso, a minha inquietude e inconformismo, levaram-me a uma percorrer uma viagem paralela à já traçada pelos nossos antepassados há já 511 anos atrás. Passei alguns meses em "Terras de Vera Cruz", mais precisamente em Florianópolis na universidade UNISUL, onde tive de me adaptar a novos hábitos, rotinas e pessoas num lugar cheio de cultura e cor.
De repente, pela primeira vez, vejo a “luz do dia”. Olho em meu redor e apercebe-me que o mundo que piso é mais que aquele horizonte infinito e vazio que sempre me rodeou. Estou então na chamada "terra das malandrices” onde finalmente conheço o verdadeiro conceito de “horizonte” graças aos meus amigos que viria a conhecer. Agora, estudante de Design Gráfico na Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha e no seio de um grupo interventivo que se dá a conhecer como DIP (Design de Intervenção Português), continuo a desenvolver várias capacidades para a criação e interpretação de objectos, imagens e segmentos ilustrativos, comunicativos e/ou interventivos. Neste meio e colectivo tenho a oportunidade de conhecer e trabalhar com diversos materiais e usar a experimentação como uma arma de comunicação e diferenciação em relação àquilo que diariamente é visto espalhado pelas ruas.
Estas minhas competências são então aliadas com as capacidades e valências diversificadas do movimento em que me encontro inserido.
Enquanto isso, a minha inquietude e inconformismo, levaram-me a uma percorrer uma viagem paralela à já traçada pelos nossos antepassados há já 511 anos atrás. Passei alguns meses em "Terras de Vera Cruz", mais precisamente em Florianópolis na universidade UNISUL, onde tive de me adaptar a novos hábitos, rotinas e pessoas num lugar cheio de cultura e cor.
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Suddenly, for the first time, see the "light of day". I look around me and I realize that the world where I walk is more than that horizon infinity and emptiness that had always surrounded me. I am now in the called " land of the mischief" where I finally understand the true meaning of "horizon" due to my friends that i would know. Now I am a student of Graphic Design in Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha and within an intervention group who makes himself known as DIP (Design de Intervenção Português / Portuguese Intervention Design), I continue to develop various capacities for the creation and interpretation of objects, images, and illustrative segments, communicative and / or interventional. In this environment and within this collective I have the opportunity to know and work with several materials and use the experimentation as a communication weapon trying to make the difference against what is daily seen on the streets. These skills of mine are allied with capabilities and diversified valences of the movement in which i am included.
Meanwhile, my restlessness and inconformity, lad me to partake in a paralel journey to the one done 511 years earlier by our ancestors. I spent some months in the land of "Vera Cruz", more precisely in Florianópolis studying in UNISUL university, and there I had to adapt myself to new habits, routines, people in a place full of culture and colour.
